"Acredito que compartilhamos o mesmo objetivo e espero que possamos encontrar maneiras de trabalhar juntos", revelou Pompeo a repórteres após a reunião de terça-feira, na cidade russa de Sochi.
"Ele entende que os EUA estarão na liderança, mas acho que há lugares onde podemos trabalhar juntos", acrescentou Pompeo.
Durante sua palestra de quase duas horas na casa de verão de Putin, Pompeo disse que falou longamente sobre a Coreia do Norte, semanas depois de Putin ter realizado um encontro com o líder Kim Jong-un na cidade portuária de Vladivostok, no Extremo Oriente russo.
Kim aproveitou a ocasião para acusar os Estados Unidos de agirem de "má fé" depois que sua segunda cúpula com o presidente Donald Trump terminou em impasse em Hanói, no Vietnã.
Pompeo, que visitou Pyongyang quatro vezes no ano passado, assumiu um papel de liderança na tentativa de negociar um acordo com a Coreia do Norte sob o qual o Estado autoritário abandonará seu arsenal nuclear.
Em um ponto-chave de discórdia, Pompeo rejeitou as exigências da Coreia do Norte, que tem o apoio da Rússia e da China, de suspender as sanções antes do acordo final.