Segundo comunicou a agência Tasnim, citando fontes nas Forças Armadas iranianas, a intenção de Washington de enviar o grupo de ataque ao golfo Pérsico foi vista em Teerã "como parte da guerra de informações hostis e uma tentativa de influenciar a opinião pública iraniana e internacional".
As mesmas fontes asseguraram que o Irã não será influenciado por provocações norte-americanas e não será o primeiro a iniciar um conflito armado.
"A República Islâmica do Irã não foi nem será a iniciadora da guerra, mas as Forças Armadas do país estão mais fortes do que nunca e determinadas a resistir às conspirações dos inimigos. Os Estados Unidos e seus aliados estão muito conscientes disso", declarou o interlocutor da agência nas Forças Armadas iranianas.
Em 13 de maio, a Espanha, que também tem participado do grupo naval, anunciou a retirada de sua fragata F-104 Méndez Núñez.
Anteriormente, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, disse que os Estados Unidos estão enviando o porta-aviões USS Abraham Lincoln e bombardeiros para perto das costas do Irã. Segundo ele, Washington envia deste modo uma "mensagem clara e inequívoca ao regime iraniano de que qualquer ataque aos interesses dos Estados Unidos ou dos nossos aliados [dos EUA] será recebido com força implacável".