"Esta é a sua história puramente regional. Geralmente, as pessoas pedem para que uma catedral seja construída. Mas aqui há alguém que contesta. Mas todos têm o direito de expressar sua opinião, e se levarmos em consideração que se trata dos habitantes deste bairro, então definitivamente há necessidade de levar em conta essa opinião", afirmou Putin.
Além disso, o presidente russo ressaltou que, se os protestos não forem provocados por ativistas de Moscou, mas se trata de opiniões da população local, então certamente elas serão escutadas.
Putin observou que a catedral "deve unir as pessoas e não as dividir", por isso, o problema deve ser resolvido de acordo com o interesse de ambos os lados, bem como entre as pessoas que vivem mesmo na região.
"As pessoas entraram em conflito com os policiais que faziam a segurança da praça e se recusaram a deixar o local para preservar o parque", afirmou o governador da região, Evgeni Kuyvashev.
Perante o impasse, os manifestantes foram convidados para uma reunião com o objetivo de realizar um diálogo com os representantes de ambas as partes, ou seja, tanto com os manifestantes quanto com aqueles que apoiam a decisão de construção da igreja. No final as autoridades afirmaram que veem motivos legais para parar a construção.
Nesta terça-feira (14), ocorreu a segunda ação de protesto contra a construção da catedral. De acordo com o Ministério do Interior, 26 manifestantes foram acusados de desacatos e outros três ativistas foram indiciados por violação das regras de trânsito.