"Acho que agora precisamos pensar sobre o fato de que a Rússia é um parceiro importante e não deve ser isolado […] Vamos tentar convencer o resto, para que todos concordem conosco no final", disse Centinaio durante uma importante manifestação organizada pelo líder da Liga e vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, em Milão.
Salvini construiu um bloco pan-europeu de partidos de direita antes das eleições para o Parlamento Europeu, em que seu partido está projetado para fazer alguns dos ganhos mais notáveis. A manifestação foi acompanhada por 11 representantes de partidos europeus de direita, incluindo a líder francesa Marine Le Pen, o líder da Alternativa para a Alemanha (AfD) Jorg Meuthen, e o líder do Partido Holandês pela Liberdade (PVV), Geert Wilders.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se em 2014, devido ao alegado envolvimento de Moscou no conflito ucraniano e à reunificação da Crimeia com a Rússia na sequência de um referendo.
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE), desde então, impuseram várias rodadas de sanções aos setores energético, bancário, de defesa e outros setores da Rússia, bem como a várias autoridades russas. Moscou negou repetidamente as acusações e reagiu com contramedidas, como um embargo a produtos alimentícios, contra as nações ocidentais que o atacavam com sanções.
Segundo o relator especial da ONU sobre o impacto negativo das medidas coercivas unilaterais Idriss Jazairy, a UE perdeu mais em termos de renda do que a Rússia, que conseguiu mitigar as perdas decorrentes das sanções da UE, impulsionando a produção doméstica.
Em março, Jazairy declarou à Sputnik que aplicaria sanções que custavam mais para os europeus, o que para os russos era "maluco" e pediu aos lados que encontrassem outras maneiras de superar as contradições.