A civilização do Egito Antigo se concentrava ao longo do rio Nilo mais de 4.500 anos atrás.
A herança deste império inclui a Grande Pirâmide de Gizé, também conhecida como Pirâmide de Quéops, que é a mais antiga e a maior das três pirâmides do complexo em Gizé, no Egito.
Uma das áreas de maior interesse está relacionada às preocupações da antiga sociedade em relação aos ladrões de túmulos – por essa razão neles foram integrados tuneis falsos, entradas bloqueadas, passagens secretas, maldições e armadilhas.
No entanto, existe uma outra razão para a integração de portas falsas, afirma um historiador.
O egiptólogo e diretor da série Egypt Trough the Ages (Egito Através dos Tempos, na tradução livre em português), Curtis Ryan Woodside, revelou sua teoria.
Ao visitar o túmulo de Unas – o último faraó da quinta dinastia egípcia que reinou aproximadamente entre 2375 e 2345 a.C. – ele disse: "À entrada do túmulo se pode ver uma porta com os hieróglifos que representam marido e mulher".
"Ainda se consegue ver a cor nos hieróglifos, dá para ver que era vermelha, e os olhos ainda têm maquilagem", acrescentou Woodside.
"Os egípcios construíam portas falsas feitas para se parecessem com as verdadeiras, porém o propósito delas era para que os espíritos passassem deste mundo para o outro. Eles acreditavam que o espírito poderia entrar e sair pela porta e a mulher do faraó Unas tinha uma porta falsa muito boa", disse especialista.
"E, na verdade, as mulheres, quando estavam zangadas com os maridos ou queriam ajuda, muitas vezes escreviam pequenas mensagens nestas portas. Elas acreditavam que o espírito iria aparecer e ler", afirma Woodside.
Atualmente, os historiadores ainda estão procurando saber mais sobre esta sociedade avançada que remonta a quase 3.000 a.C.