Os resultados da descoberta foram publicados no jornal Scientific Reports. A equipe de investigadores, liderada pelo professor Guy Bar-Oz, disse que a descoberta prova que uma civilização antiga, eventualmente desaparecida, teria vivido ali.
Para além dos ossos de crocodilo, também foram encontrados restos de ovelhas, cabras e antílopes africanos. Mas o mistério envolve os restos do réptil, que são um achado único.
Mystery as archaeologists dig up CROCODILE BONES in Israeli desert https://t.co/qrx0oe9r81 pic.twitter.com/ALTOiURiHe
— thefloridapost (@thefloridapost1) 21 de maio de 2019
Mistério: arqueólogos desenterram ossos de crocodilo no deserto de Israel
Existem várias especulações de como o animal foi parar no deserto, com teorias de que podia ter sido trazido do Nilo e usado em algum tipo de cerimônia ou até mesmo comido.
"Os crocodilos eram venerados no Egito e, na época romana, há referências de terem sido levados para Roma e mantidos em piscinas especiais com plataformas", refere o estudo.
A presença de pele de crocodilo nos restos encontrados em Shivta [sítio arqueológico no deserto de Neguev] pode sugerir que a pele do crocodilo era mais usada do que a carne.
O uso da pele de crocodilo poderia ter sido muito amplo e variar desde a utilização como apetrechos em rituais até como meio de destacar o status social.