Os autores do artigo recém-publicado na mídia digital Sohu observam que, durante a Parada da Vitória em 9 de maio, a Rússia não mostrou sistemas de guerra eletrônica. Segundo os jornalistas chineses, esses sistemas são capazes de desempenhar um papel decisivo em uma guerra moderna e, portanto, não foram apresentados ao público.
Em particular, os autores analisam o funcionamento do novo sistema de guerra eletrônica Murmansk BN, capaz de mudar o curso de uma batalha pressionando apenas um botão.
Vale destacar que a alta tecnologia significa muito para os países ocidentais, onde a dependência dos meios de guerra eletrônica é tão grande que os militares americanos não conseguem realizar quaisquer operações sem eles, escreve Sohu.
Segundo os autores, "durante alguns exercícios, as tropas dos EUA se aperceberam que um grupo de combate de uma brigada de infantaria, que opera com métodos convencionais sem usar equipamentos de comunicação ou dispositivos eletrônicos de alta tecnologia, perde completamente sua capacidade de combate".
Ao mesmo tempo, a edição chinesa também analisa por que razão os meios de guerra eletrônica são frequentemente comparados com armas nucleares e por que são qualificados como os mais poderosos.
"A Rússia e a OTAN não iniciarão uma guerra nuclear global, mas se limitarão a uma convencional. Neste caso, os mísseis nucleares das partes não desempenharão qualquer papel, enquanto os meios de guerra eletrônica se tornarão armas estratégicas, produzindo interferências em grande escala", sublinha.
"A fonte do sinal ainda era desconhecida, eles sabiam que não seria possível estabelecer a fonte da interferência porque o ataque eletrônico não deixa rastros, como os fragmentos de mísseis, mas no fundo eles sabiam que somente os russos poderiam fazê-lo", concluem os jornalistas chineses.