Um sinal de que o mínimo solar está em processo é a perda de partículas que o Sol está sofrendo – isso permite que mais fragmentos solares penetrem na Terra, cita o tabloide britânico Express.
Com esses raios cósmicos em alta, cientistas sabem que o Sol está prestes a entrar em um período de resfriamento prolongado.
Especialistas preveem ainda que o ciclo solar 25 (atual) deve ser parecido com o ciclo solar 24, que foi marcado por um mínimo longo e um máximo de baixa intensidade.
"O Sol continua sendo muito silencioso e tem estado sem manchas solares neste ano mais da metade do tempo à medida que nos aproximamos do que é provável que seja um mínimo solar profundo", afirma ao site Perspecta Weather o meteorologista Paul Dorian.
Esse processo solar longo e profundo poderia fazer com que as temperaturas médias da Terra caiam.
O mínimo solar mais longo da história, o Mínimo de Maunder, ocorreu entre 1645 e 1715 e durou incríveis 70 anos. Este fenômeno fez com que as temperaturas caíssem globalmente em 1,3 grau Celsius, além de ter encurtado as estações e gerado escassez de alimentos – tal efeito foi chamado de "Era do Gelo em miniatura".
O site meteorológico Vencore Weather ressalta que "a baixa atividade solar é conhecida por ter consequências sobre as condições meteorológicas e o clima da Terra", além de estar "correlacionada com um aumento dos raios cósmicos que atingem a parte superior da atmosfera".
"O Sol em branco é um sinal de que o próximo mínimo solar está se aproximando e haverá um número crescente de dias sem manchas solares nos próximos anos", complementou.