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Caminhoneiro explica porque decidiu participar de manifestações de apoio a Bolsonaro

© Sputnik / Solon NetoManifestação de caminhoneiros no Rio de Janeiro como parte de mobilização nacional da categoria contra os preços altos dos combustíveis no Brasil.
Manifestação de caminhoneiros no Rio de Janeiro como parte de mobilização nacional da categoria contra os preços altos dos combustíveis no Brasil. - Sputnik Brasil
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Sputnik Brasil conversou com um dos líderes de grupos de caminhoneiros nas redes sociais para entender o apoio manifestado pela categoria às manifestações pró-governo, planejadas para o próximo domingo.

Caminhoneiros reunidos através das redes sociais decidiram tomar parte das manifestações programadas para este domingo em várias capitais e outras cidades do país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão desses grupos da categoria causa surpresa, porque as poderosas associações nacionais de caminhoneiros, em busca de atendimento às suas reivindicações, vinham ameaçado o governo com a deflagração de uma greve como a que paralisou completamente o Brasil em maio de 2018. 

Greve dos caminhoneiros, Brasil - Sputnik Brasil
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Medidas do governo para crise dos caminhoneiros são 'paliativas', diz líder rodoviário
Por que alguns grupos de caminhoneiros decidiram manifestar-se a favor de Jair Bolsonaro, num momento em que a maioria das lideranças da categoria faz pressão sobre o governo para que suas demandas sejam atendidas? Sputnik Brasil conversou sobre o tema com Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, um dos líderes dos grupos de caminhoneiros reunidos através do WhatsApp.

Para ele, "o país precisa crescer" e apoiar o presidente colaboraria para a governabilidade. "Esse embate com o Centrão no Congresso está travando o tempo todo as pautas do presidente", reclamou o motorista. 

Para ele, "a novela" da reforma da previdência precisa terminar logo.

"Está na hora de parar com jogatina no congresso, esquecer o toma lá, dá cá", argumentou o entrevistado, que concorreu pelo Podemos no ano passado para Câmara. Hoje, ele se diz arrependido e diz que não pretende mais participar da "grande política".

Por outro lado, o líder dos grupos de caminhoneiros, frisou que o governo é composto por três poderes e negou a intenção de exigir medidas como o fechamento do Congresso. Para ele seria algo antidemocrático, apesar "dos cupinchas do Rodrigo Maia" não estarem no momento atendendo os anseios da população.

"Precisamos pressionar o legislativo e o executivo para que governem de acordo com os anseios da população", declarou o entrevistado que disse ter se abstido de votar no segundo turno das eleições presidenciais.

No entanto, hoje ele se vê na "obrigação de ajudar Bolsonaro a fazer um bom governo", pois o presidente "tem boas intenções".

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