Teerã pode afundar navios de guerra dos EUA com 'armas secretas', avisa general iraniano

© AP Photo / IIPA, Ebrahim NorouziMembro da Marinha do Irã, dispara do convés do destróier de mísseis guiados Jamaran, durante exercício no golfo Pérsico, Irã (imagem de arquivo)
Membro da Marinha do Irã, dispara do convés do destróier de mísseis guiados Jamaran, durante exercício no golfo Pérsico, Irã (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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O Irã tem sinalizado prontidão para usar seu armamento "secreto" para afundar os navios de guerra dos EUA que foram transferidos anteriormente para a região do golfo Pérsico.

"A América [...] está enviando dois navios de guerra para a região. Se eles cometerem a menor estupidez, enviaremos esses navios para o fundo do mar junto com sua tripulação e aviões usando dois mísseis ou duas novas armas secretas", disse o general Morteza Qorbani, conselheiro do comando militar do Irã, à agência de notícias iraniana Mizan.

A declaração veio depois que o presidente americano Donald Trump não descartou a hipótese de enviar mais 1.500 soldados para o Oriente Médio.

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Para os EUA, o intuito dessa missão é conter o que o país descreve como uma suposta ameaça iraniana.

Após o anúncio sobre o envio de soldados americanos à região, uma carta aberta a Trump havia sido assinada por 76 generais, almirantes e embaixadores aposentados dos EUA, pedindo-lhe para que não crie uma guerra contra a República Islâmica.

"Uma guerra com o Irã, seja por escolha ou erro de cálculo, produziria repercussões dramáticas em um Oriente Médio já desestabilizado e arrastaria os EUA para outro conflito armado com imensos custos financeiros, humanos e geopolíticos", diz a carta.

O líder supremo iraniano aiatolá Ali Khamenei ressaltou que o Irã não pretende entrar em guerra com os EUA, mas que continuará resistindo a Washington.

Anteriormente, em meio às crescentes tensões entre ambos os países, Washington impôs mais sanções contra Teerã e enviou um grupo de ataque de porta-aviões, um esquadrão de bombardeiros B-52 e uma bateria de mísseis Patriot para o Oriente Médio.

O Irã, por sua vez, suspendeu algumas de suas obrigações no âmbito do acordo nuclear iraniano de 2015, também conhecido como Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA).

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