"A América [...] está enviando dois navios de guerra para a região. Se eles cometerem a menor estupidez, enviaremos esses navios para o fundo do mar junto com sua tripulação e aviões usando dois mísseis ou duas novas armas secretas", disse o general Morteza Qorbani, conselheiro do comando militar do Irã, à agência de notícias iraniana Mizan.
A declaração veio depois que o presidente americano Donald Trump não descartou a hipótese de enviar mais 1.500 soldados para o Oriente Médio.
Após o anúncio sobre o envio de soldados americanos à região, uma carta aberta a Trump havia sido assinada por 76 generais, almirantes e embaixadores aposentados dos EUA, pedindo-lhe para que não crie uma guerra contra a República Islâmica.
"Uma guerra com o Irã, seja por escolha ou erro de cálculo, produziria repercussões dramáticas em um Oriente Médio já desestabilizado e arrastaria os EUA para outro conflito armado com imensos custos financeiros, humanos e geopolíticos", diz a carta.
O líder supremo iraniano aiatolá Ali Khamenei ressaltou que o Irã não pretende entrar em guerra com os EUA, mas que continuará resistindo a Washington.
Anteriormente, em meio às crescentes tensões entre ambos os países, Washington impôs mais sanções contra Teerã e enviou um grupo de ataque de porta-aviões, um esquadrão de bombardeiros B-52 e uma bateria de mísseis Patriot para o Oriente Médio.
O Irã, por sua vez, suspendeu algumas de suas obrigações no âmbito do acordo nuclear iraniano de 2015, também conhecido como Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA).