Segundo G1, Batista teria lucrado no mercado de ações por ter tido acesso a informações privilegiadas, além de ter manipulado preços quando era acionista, controlador e presidente do conselho de administração da OGX Petróleo e Gás Participações S/A.
O empresário foi condenado de maneira unanime a pagar duas multas, uma de R$ 440,8 milhões e outra de R$ 95,7 milhões, ficando ainda inabilitado de ser administrador ou conselheiro de companhia com capital aberto por um prazo de sete anos.
A ação foi movida pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da autarquia. Segundo a acusação, Batista vendeu ações da OGX no valor total de R$ 197,2 milhões baseado em informações privilegiadas, em meados de 2013.
Em sua defesa, o empresário negou as acusações, afirmando que vendeu as ações apenas para quitar obrigações contratuais com investidores estrangeiros. Ainda segundo o G1, a defesa de Batista informou que vai recorrer da decisão.
Em maio de 2017, o empresário já havia sido condenado pela CVM em outra ação, sendo alvo de uma multa de R$ 21 milhões por conta também do uso de informações privilegiadas para a venda de ações da OSX, em 2013, companhia do setor de construção naval da qual era acionista majoritário.