EUA contribuem para aumento da confrontação na América do Sul, afirma chanceler russo

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O edifício do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em Moscou. - Sputnik Brasil
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Estados Unidos contribuem para o aumento da confrontação na América do Sul, declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov durante uma coletiva de imprensa.

"Aquilo que observamos agora nas ações de Washington em relação a Venezuela, ignora completamente a vontade dos próprios países da América Latina e do Caribe. Isso acontece porque a Administração dos EUA faz de tudo para que as diferenças ideológicas entre diferentes governos se transformem em confrontações políticas e mesmo em confrontações militares", disse Lavrov em uma coletiva de imprensa.

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Após a reunião com o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, Lavrov informou que os dois ministros abordaram a situação na Venezuela e as tentativas dos EUA reformatarem a região em conformidade com a Doutrina Monroe.

"Nós debatemos uma vasta gama de questões bilaterais e internacionais, assim como os processos relativos à construção da integração no espaço da América Latina e do Caribe, inclusive no contexto da situação na Venezuela", ressaltou ministro russo.

"A experiência de Cuba comprova o fracasso da política coercitiva nas relações internacionais e a inviabilidade do uso de pressões", assinalou Lavrov.

"Nós partilhamos com os nossos amigos cubanos a mesma convicção da inadmissibilidade da pressão ilegítima com uso de sanções e reiteramos a rejeição total do bloqueio econômico, comercial e financeiro de Cuba por parte dos Estados Unidos. Vamos continuar a apoiar firmemente as justas reivindicações por parte de Havana para o fim imediato deste bloqueio", acrescentou o ministro russo.

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Em janeiro deste ano, a crise política venezuelana se agravou devido à autoproclamação como presidente interino de Juan Guaidó, líder da oposição e da Assembleia Nacional da Venezuela. Diversos países estrangeiros têm tomado posições diversas em relação ao apoio a Guaidó ou a Maduro.

Entre os países que reconhecem Maduro como o presidente legitimo da Venezuela estão a Rússia, China e Cuba. Já quem apoia Guaidó incluem principalmente os aliados dos EUA na Europa e países da América do Sul como a Argentina, Colômbia, Brasil e Chile.

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