Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores do Egito informou que as 22 ratificações necessárias já foram recebidas, sendo que as duas últimas, de Serra Leoa e da República Saharaui, foram obtidas pela União Africana (UA) no dia 29 de abril.
O acordo, considerado o maior desde a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1995, foi assinado por 55 países africanos com exceção de três (Benim, Eritreia e Nigéria).
Assim que o tratado comercial comece a valer, ele irá alcançar mais de 1,2 bilhão de pessoas, com um produto interno total de cerca de 3,4 trilhões de dólares, detalha a ONU.
O presidente de Ruanda, Paul Kagame, classificou o novo acordo como um "novo capítulo na unidade africana".
Em 2012, o projeto da AfCFTA foi aprovado e seus participantes começaram a trabalhar na proposta três anos depois. Mas foi em março de 2018 que os líderes de 44 países africanos aprovaram o acordo em Ruanda.
Os países-membros do acordo estão alegadamente a ponderar a possibilidade de utilizar uma moeda comum.