A afirmação foi feita nesta quarta-feira (29) pelo secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
O secretário explicou que a intenção é que a sede do escritório seja em São Paulo e contará com uma representação em Brasília.
O NDB tem sede em Xangai (China) e escritórios nos quatro países do bloco. O banco existe desde 2015, quando foi criado na reunião de cúpula dos presidentes dos cinco países em Fortaleza. Cada membro deverá fazer aportes anuais para formar o capital de 10 bilhões de dólares até 2022. Para este ano, o NDB recebeu 300 milhões de dólares de cada sócio.
Gomes afirmou que a instituição representa uma oportunidade para o Brasil. O potencial de investimentos é de dois bilhões de dólares por ano.
“Tem havido algumas dificuldades de operação no Brasil, sobretudo pela falta de um ponto de contato no País, que vai ser resolvido pelo escritório”, disse. “A expectativa é que a partir daí consigamos ter um fluxo mais substantivo de projeto no Brasil”, disse Gomes.
No momento, o banco financia quatro projetos no País, totalizando 621 milhões de dólares – a carteira brasileira é a menor entre os cinco sócios. Com o escritório paulista, ele acredita que esse valor deve subir. No total, o NDB aprovou trinta projetos no valor de 8,1 bilhões de dólares entre 2016 e 2018.