Estudantes, professores e funcionários ligados à educação de cerca de 150 cidades espalhadas pelo Brasil já teriam marcado presença na movimentação pelas ruas contra o corte de verba na Educação. Vale destacar que as capitais de todos os estados, bem como a capital do Brasil, já estão com local e hora marcados para protestos.
O ato promete levar muitas pessoas às ruas; e a movimentação está sendo propagada com força pelas redes sociais, em especial pelo Twitter, que conta com a hashtag #30MpelaEducacao no topo dos assuntos mais comentados de hoje.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) deu uma força ao ato em prol da Educação, destacando os setores que acabaram perdendo verba do governo.
Cortes atingiram creches, transporte escolar, livros didáticos, hospitais e pesquisas universitárias. Agora @jairbolsonaro quer a polícia nas universidades pra coibir "viés ideológico". Censura! Ele quer destruir a Educação Pública. Hoje responderemos nas ruas!#30MpelaEducacao
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) 30 de maio de 2019
Há uma postagem do que parece ser um ato realizado em São Carlos (SP).
#30MpelaEducacao em São Carlos! pic.twitter.com/RmHXvHcBpn
— sereia voadora (@juyamauti) 30 de maio de 2019
Uma internauta postou um cartaz feito por ela para o ato em prol da Educação de hoje.
Eu fiz esse cartaz hoje e to mto feliz. #30MpelaEducacao #30M
— sem paciência (@_shewaayout_) 30 de maio de 2019
Vamo pra rua. pic.twitter.com/Hz0UQVmxrH
Acordando cedo belíssima para "manifestar pela educação".
acordando cedo // acordando cedo pra manifestar pela educação #30MpelaEducacao #Tsunami30M pic.twitter.com/7aYMN39kUF
— ana (@anavitkcc5H) 30 de maio de 2019
O jornalista André Rocha trouxe à tona um hashtag que surgiu hoje em contraposição à iniciativa de protestar em prol da Educação.
"Dia 30 eu vou trabalhar". Típico pensamento de quem só olha para o próprio umbigo. De quem não está nem aí para os milhões de desempregados. Para os outros tantos que serão prejudicados com cortes na Educação. É por esses que estarei nas ruas hoje. #30MpelaEducacao
— André Rocha (@anunesrocha) 30 de maio de 2019
Os protestos convocados a favor da Educação não foram recebidos da melhor forma pelos apoiadores do governo, que acreditam que quinta-feira não é dia de sair às ruas para protestar, mas, sim, para trabalhar. A hashtag #Dia30EuVouTrabalhar surgiu no Twitter hoje também para mostrar oposição ao ato, mas não ganhou tanta força em comparação à convocação às ruas.
Estão tão preocupados com a educação q preferem ir às ruas fazer bagunça do que estudar.#Dia30EuVouTrabalhar
— Tony Machado (@TonyMachado001) 30 de maio de 2019
Há quem acredite que "quem protesta para ser levado a sério, protesta nos domingos".
#Dia30EuVouTrabalhar
— Filigrana Direita (@FiligranaDestra) 30 de maio de 2019
Amanhã é dia de trabalho; quem protesta para ser levado a sério, protesta nos domingos. Só desocupado vai para as ruas no meio da semana para choramingar…
A esquerda teria mesmo encontrado um público fácil de enganar?
#Dia30EuVouTrabalhar
— Mulher de direita. (@LENISILVAA) 30 de maio de 2019
A esquerda encontrou um público alvo que é fácil de enganar e fazer volume nas ruas. Os estudantes.
Vai virar moda "protestar" pela "educaçaum" Aguardem, essas carniças vão infernizar a vida de quem trabalha.