"O Departamento de Defesa adotou finalmente, sem alteração, uma regra provisória que altera o Suplemento do Regulamento de Aquisições Federais do Departamento de Defesa (DFARS) para implementar seções da Lei de Autorização de Defesa Nacional para os anos fiscais de 2017 e 2018", lê-se no documento.
"Uma seção impõe proibições adicionais em relação à aquisição de certos serviços comerciais estrangeiros via satélite, tais como risco de segurança cibernética e fontes de satélites e veículos de lançamento usados para fornecer serviços comerciais estrangeiros via satélite e expande a definição de 'país estrangeiro incluído na lista' à Rússia".
Espera-se que a decisão entre em vigor em 31 de dezembro de 2022. Os outros países que já fazem parte dessa lista são a China, Coreia do Norte, Irã, Sudão e Síria.
Apesar da crise nas relações bilaterais nos últimos anos em meio às divergências sobre uma série de questões internacionais, incluindo a situação na Síria e o conflito na Ucrânia, o espaço sempre foi uma área de cooperação mutualmente vantajosa entre os dois países.
Em novembro passado, o diretor da Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço (NASA), Jim Bridenstine, declarou que a relação entre a Rússia e os Estados Unidos na arena espacial permanece tão forte como nunca, apesar das disputas ocasionais.