Kim Hyok-chol, enviado especial da Coreia do Norte para os EUA, que atuou como homólogo do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em discussões realizadas antes da fracassada cúpula de Hanoi, entre os líderes dos dois países, estaria morto há meses, conforme relatou o jornal sul-coreano Chosun Ilbo nesta sexta-feira.
A fonte não identificada acrescentou que Kim Yong-chol, vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia para assuntos sul-coreanos, teria sido condenado a "trabalhos forçados" na província de Jagang. Já a intérprete de Kim Jong-un na cúpula de Hanoi, Shin Hye Yong, se viu repreendida e acabou detida em um "campo de prisioneiros políticos" por supostamente prejudicar o líder do país com um suposto erro de tradução.
As suspeitas seriam de que Kim Jong-un e seu governo estariam realizando uma espécie de "limpeza" para tirar o foco de uma "insatisfação doméstica" com sua administração.