Em comunicado, o ministério confirmou "um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB)" e observou que a doença "ocorre espontaneamente" e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
O animal doente é uma vaca de 17 anos de idade, que foi sacrificada em uma emergência e incinerada no próprio matadouro. O ministério não relatou a localização exata em que o animal estava.
Os produtos derivados da vaca sacrificada foram apreendidos preventivamente e não há risco de entrarem na cadeia alimentar humana ou outros ruminantes.
Após a confirmação, o Brasil notificou oficialmente o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e aos países importadores, conforme previsto pelos padrões internacionais.
De acordo com o ministério, o Brasil não terá sua classificação de risco modificada de acordo com este caso, e continuará como país de risco "insignificante", o melhor possível.
Em mais de 20 anos de vigilância para essa doença, o Brasil registrou apenas três casos de EEB atípicos e nenhum de EEB clássico.