A FAA afirma que aproximadamente 148 trilhas dos slats dos bordos de ataque das asas entregues por um fornecedor da Boeing podem ter sido inadequadamente fabricadas, abrangendo 133 aviões NG e 179 Max fornecidos a vários países. Com isso, a administração pretende exigir a substituição dessas aeronaves.
Além disso, a FAA ressaltou que uma falha nesta peça dos flaps não resultaria na perda do avião, mas alerta que pode provocar danos à aeronave durante o voo.
Vale destacar que, em março deste ano, um Boeing Max 8 da Ethiopian Airlines com 157 pessoas a bordo caiu próximo da cidade de Bishoftu, depois de, em outubro de 2018, um avião do mesmo tipo da linha aérea indonésia Lion Air ter caído e vitimado 189 pessoas.
As investigações destes acidentes prosseguem, mas relatos sugerem que o Sistema de Aumento de Características de Manobra (MCAS) teria sido o motivo das colisões.
Segundo relatos, a frota global de aviões Boeing 737 Max poderia permanecer no solo por pelo menos outros dois meses.