Segundo o promotor de Justiça Rafael Ribeiro do Val, que fez a denúncia, todos eles tiveram participação na venda de armas e munições para os dois atiradores.
Um dos denunciados teria negociado a venda de munições diretamente aos dois atiradores, como também intermediou a compra da arma de fogo utilizada nos crimes.
Um outro denunciado seria o responsável pela venda da arma de fogo com numeração parcialmente suprimida. Os demais venderam munições aos atiradores.
O promotor solicitou a prisão preventiva dos quatro denunciados, ressaltando que a medida é necessária para a garantia da ordem pública, sobretudo "quando toda a sociedade trava uma batalha contra o aumento indiscriminado da violência, exigindo (...) uma resposta rápida e eficaz do Judiciário".
Caso a denúncia seja aceita, os quatro vão responder por tentativas de homicídio e homicídios consumados.