Dos 22 presos provisórios que morreram em maio nos presídios, conforme levantamento do G1 com número da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), estava um homem preso apenas 3 dias antes do ocorrido.
A maioria dos mortos durante o massacre nos presídios morreu por asfixia ou por golpe de objeto perfurante. O massacre teria sido uma disputa de poder interna dentro da Família do Norte (FDN), organização criminosa que controla rotas de tráfico na região.
As unidades prisionais onde aconteceram as mortes eram geridas pela empresa Umanizzare, responsável junto ao governo pela gestão de presídios no estado. Após o massacre, que repete ocorrido 2017, o governador do estado, Wilson Lima, anunciou o fim do contrato com a empresa e fará nova licitação de serviço.