Segundo a mídia, o Comitê das Forças Armadas da Câmara incluiu esta disposição no projeto de lei sobre política de defesa para 2020. O navio em questão está a ser construído no estaleiro de Newport News, na Virgínia. Há uma semana, a superestrutura de 588 toneladas, a "ilha", foi instalada no convés.
Esta operação marca os 90 por cento de prontidão do navio. O porta-aviões, denominado John F. Kennedy e que recebeu o número de casco CVN-79, deverá ser lançado à água antes do final do ano e ser transferido para a Marinha em 2024.
Os problemas com voos dos F-35, muito provavelmente, estão associados com as catapultas eletromagnéticas e os finalizadores aéreos, que são de um novo tipo e equipam estes porta-aviões. Ambos os sistemas, de acordo com seus criadores, devem ser mais potentes e seguros que seus antecessores: as catapultas a vapor e bobinas de cabos hidráulicos.
Esses sistemas movidos a eletricidade e controlados eletronicamente deveriam dar à classe Ford mais controle sobre os aspectos mais delicados do processo de lançamento e recuperação. A Marinha afirma que isso reduziria o desgaste das aeronaves e aumentaria a confiabilidade e a segurança em geral.
Na verdade, os EMALS não podem acelerar a versão embarcada do F-35 até à velocidade de decolagem. Em fevereiro de 2019, apenas os caças F/A-18 Super Hornet e os aviões EA-18G Growler baseados no Gerald Ford – mas com restrições de combustível e armas a bordo – podiam ser lançados a partir dele.
Como indica a publicação, estas questões são bem conhecidas neste momento e o presidente Donald Trump já se insurgiu, contra as catapultas problemáticas em particular, em mais de uma ocasião. Durante uma recente viagem ao Japão, ele afirmou que pode ordenar que a Marinha volte a usar catapultas a vapor em futuros porta-aviões.