De fato, a Via Láctea tem um buraco negro supermassivo em seu centro, que um dia colidirá com o buraco negro supermassivo em nossa galáxia vizinha, a Andrômeda, escreve o Daily Star.
O especialista complementa que vários desses objetos em movimento estão "tão próximos quanto 3.000 anos-luz de distância" e poderia haver "até 100 milhões de pequenos buracos negros apenas na Via Láctea".
O perigo que estes "buracos vazios no espaço" menores representam é incerto, porque embora a probabilidade de colisão seja pequena, basta uma "passagem rasante" entre buracos negros para potencialmente acabar com a Terra, empurrando-a para o forno nuclear.
Pacucci ressalta que "se um típico buraco negro de massa estelar passasse na região de Netuno, a órbita da Terra seria consideravelmente modificada, com resultados terríveis".
Quanto aos buracos negros supermaciços, o físico alerta que "esses gigantes podem atingir proporções imensas, engolindo matéria e se fundindo com outros buracos negros".
"Ao contrário de seus primos estelares, os buracos negros supermassivos não estão vagueando pelo espaço […] Nosso Sistema Solar está em uma órbita estável em torno de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, a uma distância segura de 25.000 anos-luz", esclarece o cientista, avisando também que "isso pode mudar".
"Se a nossa galáxia colidir com outra, a Terra pode ser lançada para o centro galáctico, suficientemente perto do buraco negro supermaciço para ser eventualmente engolida […] De fato, prevê-se que uma colisão com a galáxia Andrômeda aconteça daqui a quatro mil milhões de anos", conclui.