No sábado, Friedman disse ao jornal New York Times que Israel tinha o direito de anexar parcialmente a Cisjordânia "sob certas circunstâncias".
"As declarações do embaixador dos Estados Unidos estão totalmente em linha com a visão de extrema direita de Israel[...] e refletem o desrespeito dos Estados Unidos com as nações árabes", afirmou o Hamas em comunicado.
A declaração apontou que as alegações de Friedman "destacam o envolvimento dos EUA na opressão israelense e atacam a questão palestina".
Enquanto isso, o secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina, Saeb Erekat, também criticou as declarações do embaixador, chamando-o de "extremo embaixador dos colonos".
A situação piorou em maio de 2018, depois que os Estados Unidos transferiram sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e reconheceram a cidade sagrada como a capital israelense. Depois disso, a Palestina rejeitou os esforços de mediação unilateral de Washington no processo de paz com Israel.