O número de bombardeiros estratégicos americanos B-1B Lancer prontos para combate é muito pequeno, relata a Sputnik com referência a Military Watch. Esta última, por sua vez, refere-se aos dados do comitê da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA para as Forças Armadas. Andrei Koshkin comentou essa publicação para o serviço da rádio Sputnik.
"Durante sua campanha eleitoral, [o presidente dos EUA, Donald] Trump não concentrou sua atenção apenas no 'cinturão da ferrugem' dos EUA, onde as empresas industriais estão em colapso devido à transferência da produção para outros países. Ele também falou sobre a frota de aeronaves desatualizada e a necessidade de novas encomendas de novas aeronaves”, disse o especialista.
A razão do estado deplorável da frota de B-1B é a idade dos aparelhos, o último dos quais foi produzido há 31 anos, bem como a falta de recursos necessários para sua manutenção. De acordo com uma das subcomissões do Congresso, a situação com os B-1B deteriorou-se tanto que suas tripulações estão sendo transferidas para outras aeronaves, já que não há aviões suficientes para treinamento.
O B-1B é um bombardeiro estratégico supersônico com asa de geometria variável, um dos três tipos de bombardeiros pesados da Força Aérea dos EUA. Foi projetado para destruir alvos estratégicos do inimigo com armas nucleares e convencionais, bem como para apoiar forças convencionais. Ele foi usado em operações da Força Aérea dos EUA no Kosovo, Afeganistão, Iraque e Síria. No total, há 62 aeronaves deste tipo na aviação americana.