Essa falta de clareza sobre o que ocorreu no voo MH370 da Malaysia Airlines poderia significar que qualquer aeronave estaria vulnerável, afirmou um especialista aeronáutico.
"Este acidente pode se aplicar a outras aeronaves ou pode ter sido um trabalho de manutenção da engenharia que foi feito incorretamente e também pode afetar outras fabricantes de aeronaves", afirmou Alastair Rosenschein, especialista aeronáutico.
Em 2017, Rosenschein sugeriu que o possível motivo da tragédia do voo MH370 teria sido a explosão do tanque de oxigênio.
Em sua teoria, ele acredita que isso poderia ter despressurizado o avião e incapacitado os pilotos, que teriam desmaiado antes que pudessem pousar a aeronave na Malásia.
Rosenschein alegou que a aeronave havia sobrevoado Kuala Lumpur durante seu suposto retorno, mas que os militares não observaram o avião e mentiram que ele havia desaparecido dos radares devido a um transponder inoperante.
O Boeing, que tinha como destino Pequim, desapareceu no dia 8 de março de 2014. Uma análise de dados de satélite mostrou que a aeronave realizou um desvio para a esquerda sobre o mar do Sul da China e voou fora do alcance do radar em direção ao sul do oceano Índico.
Uma das teorias mais comentadas é que a aeronave voou em piloto automático até ficar sem combustível e cair em alguma parte do oceano, no entanto, as equipes de busca não encontraram qualquer sinal do avião.
Um relatório final emitido em 2018 afirmou que todas as evidências apontam que a aeronave estava sendo controlada manualmente e que teve seu curso deliberadamente desviado até sua queda. Outra suposição é que a aeronave teria sofrido interferência de terceiros.