A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2019 chegou a 1%. Segundo o BC, já foram feitas 15 reduções consecutivas. A informação foi publicada nesta segunda-feira pelo boletim Focus, pesquisa do BC a instituições financeiras.
As instituições financeiras esperam um crescimento maior em 2020. Mesmo assim, a projeção para o ano que vem também foi reduzida de 2,50% para 2,23%. As previsões para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%.
Já a estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,03% para 3,89% este ano, foi mantida em 4% para 2020 e em 3,75% para 2021 e 2022.
A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,80 no fim de 2019 e de 2020.