'Arma do Juízo Final': imprensa alemã avalia o mais novo míssil interceptor da Rússia

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensLançamento do sistema de defesa antimíssil russo no polígono de Sary-Chagan, Cazaquistão (imagem de arquivo)
Lançamento do sistema de defesa antimíssil russo no polígono de Sary-Chagan, Cazaquistão (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Segundo a mídia alemã, a Rússia tem uma vantagem no setor das armas hipersônicas, o que concede a Moscou a liderança na corrida armamentista, que continua "sem cessar" entre as grandes potências.

Isto se deve em grande parte ao mais novo míssil russo PRS-1M, chamado pela revista alemã Stern de "arma do fim do mundo".

"O PRS-1M é uma verdadeira arma do Juízo Final, que só poderia ser usada em uma guerra destinada a destruir o mundo", diz Gernot Kramper, autor do artigo publicado na segunda-feira (10).

A nova arma russa "tem apenas uma missão: é projetada para uma possível guerra nuclear e para interceptar ataques dos EUA", afirma o colunista, enfatizando que o míssil PRS-1M, que pode atingir velocidades de até 14,5 mil km/h, sendo considerado o projétil mais rápido do mundo, é "muito mais mortal" do que seus antecessores 53T6.

"As novas armas hipersônicas no arsenal do Kremlin são tão rápidas que a defesa dos EUA não consegue pegá-las", destaca o artigo.

Tanque sírio T-55 (imagem referencial) - Sputnik Brasil
Tanque soviético resiste a impacto direto de míssil antitanque na Síria (FOTOS)
O coronel Andrei Prijodko, vice-comandante da unidade antimíssil da Força Aeroespacial da Rússia, declarou que "não há dúvida de que este míssil antibalístico", bem como todos os componentes do sistema antimíssil russo em processo de modernização, "será capaz de cumprir a sua tarefa de assegurar a sólida defesa" da área de Moscou.

O PRS-1M, que faz parte do sistema de defesa contra mísseis balísticos A-135 Amur implantado na área ao redor de Moscou, é capaz de interceptar mísseis balísticos intercontinentais a uma distância superior a 100 km e a altitudes compreendidas entre 5 e 50 km. Seus primeiros testes foram realizados com sucesso em fevereiro de 2018.

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