Isto se deve em grande parte ao mais novo míssil russo PRS-1M, chamado pela revista alemã Stern de "arma do fim do mundo".
"O PRS-1M é uma verdadeira arma do Juízo Final, que só poderia ser usada em uma guerra destinada a destruir o mundo", diz Gernot Kramper, autor do artigo publicado na segunda-feira (10).
A nova arma russa "tem apenas uma missão: é projetada para uma possível guerra nuclear e para interceptar ataques dos EUA", afirma o colunista, enfatizando que o míssil PRS-1M, que pode atingir velocidades de até 14,5 mil km/h, sendo considerado o projétil mais rápido do mundo, é "muito mais mortal" do que seus antecessores 53T6.
"As novas armas hipersônicas no arsenal do Kremlin são tão rápidas que a defesa dos EUA não consegue pegá-las", destaca o artigo.
O PRS-1M, que faz parte do sistema de defesa contra mísseis balísticos A-135 Amur implantado na área ao redor de Moscou, é capaz de interceptar mísseis balísticos intercontinentais a uma distância superior a 100 km e a altitudes compreendidas entre 5 e 50 km. Seus primeiros testes foram realizados com sucesso em fevereiro de 2018.