No comparativo com abril de 2018, a retração chegou a 0,62%. Em 12 meses encerrados em abril, o indicador teve crescimento de 0,72%. No ano, o IBC-Br ficou praticamente estável - expansão de apenas 0,06%.
O IBC-Br mede a evolução da atividade econômica brasileira e é um dos fatores utilizados pelo Banco Central no momento de reajustar a Selic. O índice mede a atividade da indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Inflação em queda
Enquanto o índice de atividade econômica caiu, a inflação também teve queda significativa para todas as classes sociais, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As famílias de baixa renda foram as que mais sentiram a queda no aumento de preços.
O instituto diz que a queda na inflação foi puxada pela diminuição dos preços de cereais (-5%), hortaliças (4,6%) e tubérculos (-3%). As reduções acabaram compensando a alta em outros serviços e bens de consumo essenciais como a energia elétrica (2,2%), botijão de gás (1,4%) e produtos farmacêuticos (0,82%).
Segundo a Agência Brasil, o indicador de inflação por faixa de renda é calculado mensalmente, com base nas variações de preços de bens e serviços disponibilizados pelo Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC) do IBGE.