No estado do Rio de Janeiro, pela manhã um carro atravessou a manifestação em alta velocidade e deixou três pessoas feridas em Niterói, na região metropolitana do Rio. Na capital fluminense, a polícia entrou em confronto com manifestantes na avenida Brasil.
À noite, o ato teve confronto entre policiais e manifestantes na avenida Presidente Vargas. Um morteiro atirado por um manifestante teria dado início ao tumulto, de acordo com o G1.
Em São Paulo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes na esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista. Um grupo menor seguiu para o centro e a tentativa de queima de um ônibus rendeu em prisões, segundo informações da Globonews.
Na Universidade de São Paulo (USP), 10 pessoas entre alunos, funcionários e professores foram presas por tentarem fechar acessos da instituição, conforme informo o UOL.
A capital paulista foi uma das que mais registrou paralisações no transporte público ao longo de todo o dia. Um dos principais sindicatos do Brasil estimou que 45 milhões de trabalhadores participaram da greve.
O impacto do funcionamento reduzido do transporte também afetou a vida dos mineiros em Belo Horizonte. Vias foram interditadas, professores cruzaram os braços e o metrô não funcionou. Isso resultou em ônibus lotados e problemas nos serviços públicos.
Em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, um integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) foi atingido por uma bala de borracha no rosto, durante um protesto próxima à uma refinaria da Petrobras na cidade paranaense. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o confronto ocorreu após os manifestantes tentarem fechar a BR-426.
Já em Porto Alegre, pelo menos 54 pessoas foram presas por tentarem fechar a garagem de uma das empresas de ônibus da capital gaúcha. Policiais entraram em confronto com manifestantes em outra garagem da cidade.
Em Salvador, 30 ônibus foram vandalizados na cidade, enquanto em Recife um grupo de manifestantes hostilizou profissionais da Rede Globo.
Além das críticas à Reforma da Previdência, a manifestação também pediu a revisão dos cortes propostos pelo governo para o financiamento da educação e, em algumas cidades, pediu a saída do presidente Jair Bolsonaro.