O diretor da empresa Kokuka Sangyo, Yutaka Qatada, declarou em uma coletiva de imprensa em Tóquio que, durante o segundo ataque, os tripulantes do navio-tanque viram um "objeto voador" e que, por isso, não podia ter sido um torpedo, informou a Kyodo.
"Atualmente, a situação é estável, não há perigo de o navio se afundar. Enquanto nessa zona for permitida a navegação, nós, com o consentimento da tripulação, continuaremos a navegar", disse o diretor da empresa.
De acordo com ele, todos os tripulantes voltaram ao petroleiro e estão recuperando o fornecimento de eletricidade a partir do sistema de reserva.
Em resultado do ataque, um dos 21 tripulantes ficou ligeiramente ferido. A carga e o combustível não foram afetados.
Anteriormente, a empresa taiwanesa CPC havia declarado que o petroleiro Front Altair, que transportava combustível do Oriente Médio, foi "possivelmente atingido por um torpedo".
O Centro de Segurança da Marinha Mercante da Grã-Bretanha, controlado pela Marinha Real, advertiu que houve um incidente no Golfo de Omã, a 45 km da costa do Irã, apelando à vigilância.
A mídia iraniana e árabe informou na quinta-feira que os petroleiros Front Altair e Kokuka Courageous foram atacados no golfo de Omã.
Os ataques resultaram em explosões e incêndios nos navios. Os membros da tripulação do Front Altair foram evacuados para o Irã. Os marinheiros do petroleiro Kokuka Courageous, alugado pela companhia de navegação japonesa Kokuka Sangyo, foram levados para o destróier de mísseis Bainbridge da Marinha dos EUA. O petroleiro transportava metanol para Singapura.
De acordo com o proprietário de um dos petroleiros, havia 11 russos a bordo do Front Altair, nenhum dos quais foi ferido. Os Estados Unidos acusam o Irã do que aconteceu.