Os militares israelenses normalmente alertam os moradores de Gaza, seja por chamadas telefônicas automáticas ou folhetos, para ficarem longe de edifícios que possam ser afiliados com combatentes do Hamas antes de atacá-los.
Entretanto, a interminável violência ao longo da fronteira entre Gaza e Israel, desencadeada pelo reconhecimento pelo presidente dos EUA Donald Trump de Jerusalém como a capital de Israel, está fazendo as IDF reconsiderarem suas táticas.
Israel continua se encontrando "à beira de uma grande campanha militar", por isso as IDF querem acabar com a política de advertência aos moradores de Gaza antes dos ataques aéreos, mesmo que isso resulte em mais vítimas, disse uma fonte militar de alta patente citada pelo Canal 12.
"Está tudo pendurado por um fio muito fino e a situação pode mudar drasticamente", acrescentou a fonte.
Os últimos ataques aéreos israelenses foram registrados na Faixa de Gaza a leste da cidade de Gaza na noite desta quinta-feira (13). Acredita-se que o ataque representou a resposta a um foguete lançado contra a cidade israelense de Sderot no dia anterior.
As autoridades israelenses acusam o movimento islamita Hamas de estar atacando a partir da Faixa de Gaza. No ano passado, a decisão dos EUA de mudar a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e de reconhecer Jerusalém como a capital israelense instigou mais protestos. Os palestinos insistem no retorno dos refugiados palestinos aos territórios que eles alegam terem sido ilegalmente capturados por Israel após a guerra árabe-israelense de 1948.