Japão duvida de versão americana e pede mais evidências do suposto ataque iraniano a petroleiros

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Os Estados Unidos acusaram o Irã de orquestrar ataques contra dois petroleiros no Golfo de Omã em 13 de junho, tendo divulgado "evidências" em vídeo, consideradas insuficientes por alguns de seus aliados. A República Islâmica, por sua vez, negou veementemente as acusações e as classificou como infundadas.

O governo japonês considerou as alegações dos EUA sobre o envolvimento do Irã no ataque a navios-tanques no Golfo de Omã "pouco convincente" e pediu a Washington que forneça evidências adicionais para corroborar as alegações, informou a agência de notícias Kyodo.

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"O governo não compartilha a visão dos EUA sobre o envolvimento do Irã em atacar petroleiros perto do Estreito de Hormuz e, como se viu, apelou para o lado americano por evidências adicionais. A opinião é que as declarações dos EUA não são suficientemente convincentes", citou o veículo.

As declarações relatadas seguem a divulgação de um vídeo pelo Comando Central dos EUA, supostamente mostrando marinheiros iranianos removendo uma bomba não detonada do casco de um dos petroleiros.

Comentando as imagens, Yutaka Katada, presidente da empresa japonesa que opera o petroleiro Kokuka Courageous, rejeitou as alegações dos EUA, dizendo que a tripulação do navio avistou algo voando no céu antes da explosão.

"Eu não acho que houvesse uma bomba-relógio ou um objeto preso ao lado do navio. Uma mina não danifica um navio acima do nível do mar. Não sabemos exatamente o que aconteceu, mas era algo voando em direção ao navio", disse Katada.

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O Irã negou veementemente seu envolvimento no incidente e pediu aos Estados Unidos que parem com as operações falsas na região. O presidente dos EUA, Donald Trump, no entanto, reiterou as acusações ao trazer o vídeo do CENTCOM:

"O Irã fez isso e vocês sabem que eles fizeram isso porque vocês viram o barco (...). Eu acho que uma das minas não explodiu e provavelmente teria essencialmente o Irã escrito por toda parte", disse Trump à Fox News na sexta-feira.

A versão americana dos eventos foi fortemente apoiada pelo Reino Unido, com o secretário de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, acusando o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã de planejarem os ataques.

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