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No extremo norte do Sul: viagem ao longo da fronteira oriental entre duas Coreias

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Há apenas um mês e meio, só um pequeno número de militares que serviram na parte leste da fronteira com a Coreia do Norte sabia como era o ponto mais setentrional da Coreia do Sul.

Ao enviar o pedido em um site especial, qualquer pessoa pode tentar a sorte no sorteio para viajar ao longo de uma das fronteiras mais protegidas do mundo.

Infelizmente, por enquanto a "vereda da paz", como as autoridades sul-coreanas o denominaram, está disponível apenas para os seus próprios cidadãos. A Sputnik teve a oportunidade de levantar uma ponta do véu do mistério. Veja nossa fotorreportagem para saber o que esconde a zona desmilitarizada entre as duas Coreias dos estrangeiros e como é o turismo ao longo do arame farpado.

© SputnikTenente-coronel Bae fala sobre a viagem ao longo da "vereda da paz".
Tenente-coronel Bae fala sobre a viagem ao longo da vereda da paz - Sputnik Brasil
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Tenente-coronel Bae fala sobre a viagem ao longo da "vereda da paz".
© SputnikInício da "vereda da paz", com destino à zona desmilitarizada.
Início da vereda da paz, com destino à zona desmilitarizada - Sputnik Brasil
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Início da "vereda da paz", com destino à zona desmilitarizada.
© SputnikVista do Sul. O caminho de ferro em direção ao Norte está pronto para ser barrado na entrada de um túnel por blocos especiais cobertos por camuflagem.
Vista do Sul. O caminho de ferro em direção ao Norte está pronto para ser barrado na entrada de um túnel por blocos especiais cobertos por camuflagem - Sputnik Brasil
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Vista do Sul. O caminho de ferro em direção ao Norte está pronto para ser barrado na entrada de um túnel por blocos especiais cobertos por camuflagem.
© SputnikVista do Norte. O caminho ao longo da ferrovia representa a parte principal da trilha para caminhadas.
Vista do Norte. O caminho ao longo da ferrovia representa a parte principal da trilha para caminhadas - Sputnik Brasil
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Vista do Norte. O caminho ao longo da ferrovia representa a parte principal da trilha para caminhadas.
© SputnikVista de uma cerca de arame farpado que cobre grande parte do litoral da Coreia do Sul ao longo da costa leste.
Vista de uma cerca de arame farpado que cobre grande parte do litoral da Coreia do Sul ao longo da costa leste - Sputnik Brasil
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Vista de uma cerca de arame farpado que cobre grande parte do litoral da Coreia do Sul ao longo da costa leste.
© SputnikPeça de artilharia coberta com lona alcatroada em um posto de observação.
Peça de artilharia coberta com lona alcatroada em um posto de observação - Sputnik Brasil
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Peça de artilharia coberta com lona alcatroada em um posto de observação.
© SputnikParticipantes da excursão tiram fotos sob supervisão da polícia militar.
Participantes da excursão tiram fotos sob supervisão da polícia militar - Sputnik Brasil
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Participantes da excursão tiram fotos sob supervisão da polícia militar.
© SputnikGuia dá as últimas instruções antes da entrada na zona que durante mais de 70 anos apenas era acessível para os militares.
Guia dá as últimas instruções antes da entrada na zona que durante mais de 70 anos apenas era acessível para os militares - Sputnik Brasil
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Guia dá as últimas instruções antes da entrada na zona que durante mais de 70 anos apenas era acessível para os militares.
© SputnikGuardas acompanham os participantes da excursão ao longo de todo o percurso.
Guardas acompanham os participantes da excursão ao longo de todo o percurso - Sputnik Brasil
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Guardas acompanham os participantes da excursão ao longo de todo o percurso.
© SputnikGuia conta sobre seu sonho: atravessar de trem toda a Coreia do Norte e depois chegar à Europa usando a Transiberiana.
Guia conta sobre seu sonho: atravessar de trem toda a Coreia do Norte e depois chegar à Europa usando a Transiberiana - Sputnik Brasil
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Guia conta sobre seu sonho: atravessar de trem toda a Coreia do Norte e depois chegar à Europa usando a Transiberiana.
© SputnikA partir de aqui apenas é permitido tirar fotos em alguns lugares em uma direção estritamente especificada.
A partir de aqui apenas é permitido tirar fotos em alguns lugares em uma direção estritamente especificada - Sputnik Brasil
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A partir de aqui apenas é permitido tirar fotos em alguns lugares em uma direção estritamente especificada.
© SputnikGuia aponta a linha que divide a zona de responsabilidade da Coreia do Sul e a do Comando das Nações Unidas na Coreia, que assinou o acordo de trégua e controla o acesso à fronteira de fato entre as duas Coreias.
Guia aponta a linha que divide a zona de responsabilidade da Coreia do Sul e a do Comando das Nações Unidas na Coreia, que assinou o acordo de trégua e controla o acesso à fronteira de fato entre as duas Coreias - Sputnik Brasil
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Guia aponta a linha que divide a zona de responsabilidade da Coreia do Sul e a do Comando das Nações Unidas na Coreia, que assinou o acordo de trégua e controla o acesso à fronteira de fato entre as duas Coreias.
© SputnikDepois dessa linha começam os quatro quilômetros da zona desmilitarizada. A sul e a norte da linha de demarcação militar as partes estão proibidas de instalar armas.
Depois dessa linha começam os quatro quilômetros da zona desmilitarizada. A sul e a norte da linha de demarcação militar as partes estão proibidas de instalar armas - Sputnik Brasil
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Depois dessa linha começam os quatro quilômetros da zona desmilitarizada. A sul e a norte da linha de demarcação militar as partes estão proibidas de instalar armas.
© SputnikMas é permitido realizar vigilância dentro da sua zona de dois quilômetros, bem como instalar as minas que cobrem toda a fronteira.
Mas é permitido realizar vigilância dentro da sua zona de dois quilômetros, bem como instalar as minas que cobrem toda a fronteira - Sputnik Brasil
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Mas é permitido realizar vigilância dentro da sua zona de dois quilômetros, bem como instalar as minas que cobrem toda a fronteira.
© SputnikNo entanto, nos últimos tempos têm sido os seus próprios cidadãos têm se tornado vítimas das explosões dessas minas. Na foto – uma escavadeira que entrou na zona proibida. O motorista conseguiu sobreviver, mas os destroços da escavadeira foram deixados no local como um exemplo para os descendentes.
No entanto, nos últimos tempos têm sido os seus próprios cidadãos têm se tornado vítimas das explosões dessas minas. Na foto – uma escavadeira que entrou na zona proibida. O motorista conseguiu sobreviver, mas os destroços da escavadeira foram deixados no local como um exemplo para os descendentes - Sputnik Brasil
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No entanto, nos últimos tempos têm sido os seus próprios cidadãos têm se tornado vítimas das explosões dessas minas. Na foto – uma escavadeira que entrou na zona proibida. O motorista conseguiu sobreviver, mas os destroços da escavadeira foram deixados no local como um exemplo para os descendentes.
© SputnikÀ direita da pedra simbólica, há portões que abrem o caminho para automóveis até à linha de demarcação militar e para o Norte. Dez metros mais ao sul existem portões similares para trens. Contudo, já por mais de 20 anos que não há motivo para abri-los.
À direita da pedra simbólica, há portões que abrem o caminho para automóveis até à linha de demarcação militar e para o Norte. Dez metros mais ao sul existem portões similares para trens. Contudo, já por mais de 20 anos que não há motivo para abri-los - Sputnik Brasil
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À direita da pedra simbólica, há portões que abrem o caminho para automóveis até à linha de demarcação militar e para o Norte. Dez metros mais ao sul existem portões similares para trens. Contudo, já por mais de 20 anos que não há motivo para abri-los.
© SputnikDepois da curva é a saída para o ponto mais setentrional de posicionamento dos militares sul-coreanos.
Depois da curva é a saída para o ponto mais setentrional de posicionamento dos militares sul-coreanos - Sputnik Brasil
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Depois da curva é a saída para o ponto mais setentrional de posicionamento dos militares sul-coreanos.
© SputnikVista do mirante mais setentrional da Coreia do Sul sobre a estrada que atravessa a fronteira. O pequeno arco entre as montanhas é a porta de entrada na Coreia do Norte.
Vista do mirante mais setentrional da Coreia do Sul sobre a estrada que atravessa a fronteira. O pequeno arco entre as montanhas é a porta de entrada na Coreia do Norte - Sputnik Brasil
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Vista do mirante mais setentrional da Coreia do Sul sobre a estrada que atravessa a fronteira. O pequeno arco entre as montanhas é a porta de entrada na Coreia do Norte.
© SputnikVista das montanhas de Kumgangsan. No pico à esquerda está o posto de observação mais setentrional dos sul-coreanos. A 500 metros à sua direita antes ficavam os seus colegas norte-coreanos. De acordo com os últimos acordos militares, os norte-coreanos demoliram seu posto. A Coreia do Sul decidiu preservar seu posto como memória histórica.
Vista das montanhas de Kumgangsan. No pico à esquerda está o posto de observação mais setentrional dos sul-coreanos. A 500 metros à sua direita antes ficavam os seus colegas norte-coreanos. De acordo com os últimos acordos militares, os norte-coreanos demoliram seu posto. A Coreia do Sul decidiu preservar seu posto como memória histórica - Sputnik Brasil
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Vista das montanhas de Kumgangsan. No pico à esquerda está o posto de observação mais setentrional dos sul-coreanos. A 500 metros à sua direita antes ficavam os seus colegas norte-coreanos. De acordo com os últimos acordos militares, os norte-coreanos demoliram seu posto. A Coreia do Sul decidiu preservar seu posto como memória histórica.
© SputnikLogo ao sul do pitoresco lago Kamho se localiza a seção final da linha de demarcação militar de 250 quilômetros que separa a Coreia que antes era una. Apenas a 15 quilômetros ao norte se encontra a zona turística conjunta de Kumgangsan, que durante dez anos de trabalho foi visitada por quase dois milhões de sul-coreanos. Agora eles apenas podem sonhar em apreciar a beleza das mais bonitas montanhas da Coreia. Mas a "vereda da paz" na zona desmilitarizada lhes dá a chance de se aproximarem, pelo menos, mais um passo do seu sonho mais querido.
Logo ao sul do pitoresco lago Kamho se localiza a seção final da linha de demarcação militar de 250 quilômetros que separa a Coreia que antes era una. Apenas a 15 quilômetros ao norte se encontra a zona turística conjunta de Kumgangsan, que durante dez anos de trabalho foi visitada por quase dois milhões de sul-coreanos. Agora eles apenas podem sonhar em apreciar a beleza das mais bonitas montanhas da Coreia. Mas a vereda da paz na zona desmilitarizada lhes dá a chance de se aproximarem, pelo menos, mais um passo do seu sonho mais querido - Sputnik Brasil
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Logo ao sul do pitoresco lago Kamho se localiza a seção final da linha de demarcação militar de 250 quilômetros que separa a Coreia que antes era una. Apenas a 15 quilômetros ao norte se encontra a zona turística conjunta de Kumgangsan, que durante dez anos de trabalho foi visitada por quase dois milhões de sul-coreanos. Agora eles apenas podem sonhar em apreciar a beleza das mais bonitas montanhas da Coreia. Mas a "vereda da paz" na zona desmilitarizada lhes dá a chance de se aproximarem, pelo menos, mais um passo do seu sonho mais querido.
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