"Durante a reunião com a autoridade do Ministério das Relações Exteriores do Irã, o Irã criticou fortemente a inaceitável postura britânica em relação aos ataques no Golfo de Omã... Nenhum outro país, exceto a Grã-Bretanha, apoiou as acusações americanas sobre os ataques", informou a ISNA.
Após o incidente com os petroleiros no Golfo de Omã, os EUA imediatamente culparam a República Islâmica, alegando que essa avaliação era baseada em inteligência. A alegação de Washington foi reproduzida pelos britânicos.
"É quase certo que um ramo das forças armadas iranianas - o Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica - atacou os dois petroleiros em 13 de junho. Nenhum outro Estado ou ator não estatal poderia ter sido responsável", disse o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido em comunicado.
No início deste sábado, o Daily Star chegou a informar, citando fontes anônimas, que os Marinheiros Reais do Reino Unido estavam sendo enviados para o Golfo de Omã após um suposto ataque a dois petroleiros em 13 de junho.
O incidente perto do Estreito de Hormuz, uma via estratégica que liga o Golfo de Omã e o Golfo Pérsico, ocorreu na quinta-feira. O Front Altair e outro petroleiro, o japonês Kokuka Courageous, foram atingidos por explosões e pegaram fogo.