Navio militar polonês se acidenta durante exercícios da OTAN no mar Báltico (vídeo)

© Foto / Domínio Público/Marinha dos EUA/Jessica DupreeNavio ORP Gniezno da Marinha polonesa durante exercícios militares BALTOPS 2017, em 6 de junho de 2017 (imagem de arquivo)
Navio ORP Gniezno da Marinha polonesa durante exercícios militares BALTOPS 2017, em 6 de junho de 2017 (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Durante as manobras militares BALTOPS, uma embarcação polonesa acabou se danificando perto da costa da Lituânia.

O ORP Gniezno, um navio de desembarque da classe Lublin, sofreu danos em seu casco durante os exercícios militares da OTAN depois de atingir supostamente uma formação rochosa durante uma operação de desembarque anfíbia, informou RMF24.

Como resultado da batida, o casco do navio se rompeu, causando a inundação da embarcação.

Um representante da 8ª Flotilha de Defesa Costeira comunicou que a situação está sob controle e que o navio continua funcionando e prosseguindo sua missão.

O porta-voz da 8ª Flotilha, comandante Grzegorz Lewandowski, confirmou mais tarde à agência de notícias polonesa que o navio tinha "atingido um objeto subaquático" durante um desembarque na praia, resultando em danos na sua parte inferior.

Manobras próximas à fronteira russa

Nesta segunda-feira (17), caças Su-27 interceptaram bombardeiros estratégicos dos EUA que voavam perto das fronteiras da Rússia, tanto no mar Báltico como no mar Negro.

Previamente, os Su-27 escoltaram alguns aviões espiões dos EUA e da Suécia, que operavam perto das fronteiras da Rússia no Báltico, em um incidente semelhante.

Na semana passada, 16 países da OTAN, mais a Finlândia e a Suécia, deram início aos exercícios militares BALTOPS 2019, com cerca de 50 navios de superfície e submarinos e 40 aviões, bem como 8.600 soldados que treinam defesa aérea, operações anfíbias de desembarque, desminagem marítima e guerra antissubmarina. As manobras devem terminar nesta sexta-feira (21).

Moscou tem repetidamente manifestado preocupação quanto à expansão da presença da OTAN perto das fronteiras da Rússia no Báltico e prometeu monitorar de perto as ações da aliança na região durante os exercícios citados para evitar os riscos de escalada acidental.

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