O diplomata norte-americano Zalmay Khalilzad reuniu-se repetidamente com o Talibã com o horizonte de retirar as tropas dos EUA que estão há 18 anos no país do Oriente Médio.
É a mais longa guerra da história de Washington.
Um grande obstáculo continua sendo a recusa do Talibã em negociar com o governo do presidente afegão, Ashraf Ghani, que conta com apoio internacional, mas é visto pelos terroristas islâmicos ultraconservadores como um fantoche dos EUA.
"As negociações diretas entre os Estados Unidos e o Talibã continuam com amplo apoio internacional", disse Tadamichi Yamamoto, chefe da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, ao Conselho de Segurança da ONU.
Além desse esforço, "o Afeganistão e alguns de seus parceiros internacionais, em particular a Alemanha e o Qatar, estão se preparando para um diálogo inter-afegão", disse ele sem dar detalhes ou um cronograma.
"Todos esses esforços precisam ser direcionados para um objetivo comum: iniciar negociações formais entre o governo do Afeganistão e o Talibã para chegar a um acordo de paz", acrescentou Yamamoto, que também serve como representante especial do secretário-geral da ONU para o Afeganistão.
"A mensagem comum aos talibãs é clara: venha à mesa e negocie diretamente com o governo afegão."
Os Estados Unidos e outros países, incluindo a França, disseram ao Conselho de Segurança que apoiam a iniciativa alemã-catariana.