Chamando o acerto multibilionário com a Rússia para a compra dos avançados sistemas de defesa antimísseis terra-ar de um "acordo fechado", Erdogan prometeu represálias se as ameaças dos EUA de punir a Turquia sobre o assunto se tornarem realidade.
Os EUA fizeram uma série de ameaças nos últimos meses em uma tentativa de dissuadir a Turquia de continuar com a compra, incluindo a imposição de sanções e a remoção da Turquia como parceira do programa de caça F-35.
Além dos pilotos turcos que receberam treinamento nos novos aviões, a Turquia recebeu o direito de produzir peças para o jato, e a Força Aérea do país planejou adquirir 100 dos jatos.
O presidente turco também disse que não via qualquer possibilidade de os EUA usarem o Ato contra os Adversários da América (CAATSA) para impor sanções. Ele alertou Washington para "pensar com muito cuidado" sobre as ameaças, prometendo que a Turquia retornaria o gesto.
"Nós teríamos nossas próprias sanções contra eles", disse Erdogan. Ele observou que, enquanto as relações com o presidente dos EUA, Donald Trump, permaneceram sólidas, "nossos laços com as pessoas que trabalham com ele são muito mais diferentes".
O líder turco planeja discutir o desentendimento com Trump na próxima cúpula do G20 no Japão no final deste mês.