"É o reflexo da linha de agravação consciente da situação. Não temos dúvidas de que as lideranças militar e política dos EUA não se detêm em nenhuma ação para tornar a situação mais difícil possível e, mais importante ainda, para aumentar a pressão sobre o Irã", disse Ryabkov a jornalistas.
Segundo o vice-chanceler, isso contradiz completamente a compreensão da Rússia do que deve ser feito em tais situações, porque a Rússia considera necessário dobrar esforços diplomáticos e políticos para estabilizar a situação e reduzir a tensão na região.
Ryabkov explicou que Rússia é a favor da formação de um sistema de segurança coletiva na região do golfo Pérsico com o reforço de medidas de confiança e estabelecimento de contatos diretos entre os países da região para melhoramento das relações bilaterais deles.
"E, é claro, para preservar as chances de uma maior segurança e para cumprimento posterior do JCPOA, que está com perspectivas, dado o que está acontecendo, cada vez mais nebulosas", acrescentou Ryabkov.
Na segunda-feira (17), o Departamento de Defesa dos EUA anunciou o preparo para envio de forças adicionais ao Oriente Médio em resposta à "ameaça" do Irã, que, segundo Washington, foi responsável pelos ataques a petroleiros no golfo de Omã.
O secretário interino de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, declarou que mais 1.000 soldados serão enviados para o Oriente Médio. Segundo ele, essas ações não visam confronto com o Irã, mas atendem aos interesses de segurança dos EUA e seus aliados.