"Mais e mais laboratórios estão sendo abertos em diversos países que são usados para pesquisas que, digamos, levantam dúvidas", disse Riabkov.
A chefe do Serviço para a Proteção dos Direitos do Consumidor da Rússia (Rospotrebnadzor), Ana Popova, fez coro ao ministro e informou que "no mundo existem mais de 200 laboratórios de pesquisa secretos, financiados, na maioria dos casos, com fundos do Departamento de Defesa dos EUA".
Questionado sobre o trabalho do Centro Richard Lugar, na Geórgia, Popova destacou que "quando um laboratório similar é financiado pelo Ministério da Defesa de um terceiro país, a preocupação é ainda maior".
A ameaça representada por patógenos biológicos aumenta, acrescentou a alta funcionária do governo russo.
"A Federação Russa e os países da Comunidade dos Estados Independentes são obrigados a adotar medidas adicionais de proteção contra os possíveis perigos (...) dos laboratórios responsáveis tanto pela pesquisa quanto pela produção de novos patógenos", destacou ela.
Não é a primeira vez que a Rússia chama a atenção para as atividades do Pentágono, que implanta seus laboratórios nas proximidades das fronteiras russas.
40 navios de guerra, 40 aeronaves e 8.600 efetivos de 18 países participam dos maiores exercícios navais da OTAN no mar Bálticohttps://t.co/m0kYQCu5oX
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 9 de junho de 2019
No caso do Centro Richard Lugar, Moscou afirmou se tratar de uma unidade de pesquisa médica do Exército dos EUA.
Moscou acredita que os EUA e a Geórgia estão tentando esconder o verdadeiro propósito daquele centro de pesquisa, no qual opera uma unidade das forças armadas dos EUA, responsável por investigar infecções altamente perigosas.
A Geórgia afirma que esses temores são infundados e que o laboratório é dedicado exclusivamente à pesquisa científica.