"Todos viram o abate do drone não tripulado […] Posso garantir que esta resposta firme pode ser repetida, e o inimigo sabe disso", disse o comandante da Marinha do Irã à agência de notícias Tasnim.
Neste domingo (23), o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammed Javad Zarif, publicou um mapa detalhado em seu Twitter que, segundo ele, mostra outro drone de reconhecimento dos EUA invadindo o espaço aéreo iraniano no dia 26 de maio.
Previamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que, após o incidente envolvendo a derrubada da aeronave americana, Washington planejou um ataque de retaliação, que foi abortado minutos antes do seu início. Segundo estimativas do Pentágono, Trump observou que o ataque aéreo poderia ter levado à morte de cerca de 150 iranianos, o que considerou uma resposta desproporcional.
Além disso, a Casa Branca também introduziu uma nova rodada de sanções contra a República Islâmica.
No dia 20 de junho, Teerã derrubou um drone espião americano RQ-4 Global Hawk, que Teerã afirmou estar violando o espaço aéreo iraniano. Os militares norte-americanos confirmaram que o avião havia sido abatido, alegando, no entanto, que estava voando no espaço aéreo internacional no estreito de Ormuz.
O drone foi derrubado em meio à escalada de tensão entre Teerã e Washington, com os EUA aumentando sua presença militar no Oriente Médio, que justificaram por uma suposta ameaça do Irã.