Em fevereiro passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse à rede CBS que os EUA mantêm sua presença militar no Iraque para seguir o comportamento do Irã.
"Não queremos que nosso território seja uma plataforma para qualquer ação hostil contra nossos vizinhos, incluindo o Irã", afirmou Salih em entrevista à rede CNN.
O presidente iraquiano ressaltou que os acordos entre o Iraque e os EUA não estipulam essa possibilidade.
As tensões entre os EUA e o Irã continuam aumentando desde maio de 2018, depois que Washington se retirou do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) sobre o programa nuclear iraniano e impôs sanções unilaterais a Teerã.
Os EUA aumentaram sua presença militar no Oriente Médio, alegando que ela busca conter o Irã e seus aliados, a quem acusa sem evidência de supostos atos de sabotagem contra petroleiros.
Na última quinta-feira, forças iranianas derrubaram um avião espião norte-americano que fez incursões no espaço aéreo do país, perto do estreito de Hormuz.
Na última segunda-feira, os EUA impuseram sanções aos líderes e líderes militares do Irã, bem como ao seu líder supremo, e também anunciaram que ele poderia ser estendido ao ministro de Relações Exteriores, Mohammad Yavad Zarif.