Na segunda-feira (24), Washington informou que aplicou novas sanções ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e "aos que estão estreitamente ligados a ele" em uma tentativa de os privar de qualquer tipo de fontes financeiras, entre eles estão 8 altos dirigentes do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica.
O representante especial dos EUA para o Irã, Brian Hook, fez a promessa de impor sanções a todas as importações de petróleo iraniano.
"Neste momento não há renúncias ao petróleo vigentes. Nós vamos introduzir sanções sobre quaisquer compras ilícitas do óleo cru iraniano", disse Brian Hook aos jornalistas em Londres.
Ele avisou que Washington iria endurecer as sanções contra a República Islâmica "até que o Irã decida ser um país normal".
Ele também disse que os EUA "irão dar uma olhada" nas notícias sobre o petróleo iraniano estar sendo enviado à China. De acordo com Hook, os EUA querem negar ao Irã o recebimento de US$ 50 bilhões em receitas de petróleo.
Acusando o Irã de rejeitar repetidamente a solução dos problemas por meios diplomáticos, Hook recordou que o presidente dos EUA, Donald Trump, tinha salientado mais de uma vez que o presidente norte-americano iria saudar uma possível chamada de Teerã.
Estas alegações se seguem a relatos pelo The Washington Post, citando dados do portal TankersTrackers.com, afirmando que o petroleiro iraniano Salina atracou nesta semana no terminal do Complexo Químico e de Refinação Jinxi, que fica perto de Pequim, aparentemente desafiando assim as sanções impostas pelos EUA às exportações de Teerã. Não houve qualquer resposta imediata à estas declarações por parte das autoridades chinesas.
Esta semana o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Seyyed Abbas Mousavi, afirmou que as novas sanções estadunidenses contra o líder supremo do seu país Ali Khamenei e outros altos cargos representam o fim da diplomacia entre Teerã e Washington.