As milícias, que ajudaram as forças da coalizão internacional lideradas pelos EUA a expulsar terroristas do Daesh, por meio de um grupo conhecido como Forças de Mobilização Popular, têm ampla influência na política iraquiana.
Uma aliança eleitoral formada por líderes de milícias e combatentes ficou em segundo lugar na eleição parlamentar de 2018.
As Forças de Mobilização Popular já se reportam ao primeiro-ministro, que é o comandante-chefe das forças armadas do Iraque, mas o decreto de Abdul Mahdi obriga os grupos que compõem o grupo a escolher entre a atividade política e paramilitar. A decisão precisa ser tomada até o fim 31 de julho.
A ordem veio duas semanas depois de três morteiros terem caído na base militar de Balad, o primeiro de vários ataques não identificados nos últimos dias em bases no Iraque que hospedam forças dos EUA.
Autoridades locais culparam as milícias xiitas por um dos incidentes, mas o Irã não comentou.
* Daesh (também conhecido como Estado Islâmico), assim como a al-Qaeda, são grupos terroristas ilegais na Rússia e em muitos outros países.