"Eu deixaria lá uma inteligência muito forte […] Muito mais do que você normalmente imaginaria", declarou Trump ao canal Fox News nesta terça-feira (2).
"Olha, eu gostaria de sair [do Afeganistão]. O problema é que o país parece ser apenas um laboratório para terroristas, eu o chamo de Harvard dos Terroristas", ressaltou o líder americano durante entrevista.
O porta-voz do Talibã, Muhammad Sohail Shaheen, afirmou a repórteres no final de maio que seu movimento espera que Washington anuncie sua retirada do Afeganistão na próxima rodada de negociações, e que o país árabe está "trabalhando para reescrever o esboço do acordo e incorporar nele cláusulas que foram negociadas".
O representante especial dos EUA para a reconciliação no Afeganistão, Zalmay Khalilzad, comentou que uma nova reunião intra-afegã será realizada em Doha de 7 a 8 de julho com a mediação da Alemanha e do Qatar.
Plano de saída
Em dezembro de 2018, a administração Trump planejou retirar o seu contingente do país, mas a proposta foi recebida com resistência por parte dos legisladores republicanos.
Os EUA e seus aliados têm operado no Afeganistão contra o Talibã e outros grupos desde 2001. Esta campanha militar foi a mais longa da história das forças militares americanas.