“Acho que não muda nada para nós porque onde a produção está ela tem que estar legalizada. O Brasil tem leis ambientais, como o Código Florestal, e temos que exigir o cumprimento da lei”, declarou lembrando que já há exigências sanitárias na relação entre os países e que o acordo não traz mais riscos neste sentido.
Tereza Cristina também ressaltou que o país não perde os direitos aos mecanismos no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) caso seja objeto de alguma restrição.
Ela acrescentou que o Brasil é um signatário do Acordo de Paris que prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) por mais de 190 países, e que este não deve ser um obstáculo ao acordo.
“A agricultura brasileira sabe que pode cumprir as metas", completou a ministra.
Para ser implementado, o acordo Mercosul/UE precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países de cada um dos blocos.