"Em alguns meses mais iremos para a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio) e antes do final do ano esperamos o Canadá, e no próximo ano teremos a Coreia [do Sul] na agenda", disse Macri em um evento da Confederação da Média Empresa (CAME) em Buenos Aires.
"O chanceler (Jorge Faurie) informou que também estamos conversando com o Brasil por um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, a China", acrescentou.
O bloco comercial do Mercosul, do qual a Argentina e o Brasil são os maiores parceiros e que também integram o Uruguai e o Paraguai, chegou a um acordo comercial estratégico com a União Europeia (UE) há alguns dias e após 20 anos de negociações.
Marcos Peña, chefe de gabinete do governo, disse que alguns acordos comerciais são mais iminentes e que as negociações com os Estados Unidos demorariam mais. A iminência de novos acordos comerciais também foi mencionada pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo nesta semana.
"Há algumas conversas que estão mais avançados, como o caso da EFTA ou o caso do Canadá, que pode ser mais iminente. O outro, como pode ser o caso dos EUA, são projetos a longo prazo", disse Peña a repórteres na sede do governo.
Macri, que vai tentar a reeleição nas eleições de outubro, tem o compromisso com a liberalização do comércio para a recuperação da economia da Argentina, que está passando por uma recessão com inflação de mais de 57% ao ano e uma taxa de desemprego de 10,1%.
"A demanda por nossos produtos vai se multiplicar e temos que nos preparar para produzir mais", prometeu Macri.