Durante a operação russa de 1812, Gudin de la Sablonniere participou na Batalha de Smolensk. Já na Batalha de Valutino, em 19 de agosto, ele se uniu ao marechal Michel Ney.
Um dos primeiros disparos feitos com armas russas arrancou suas duas pernas, e mesmo tendo sido retirado do local, Gudin não resistiu e faleceu.
Segundo Napoleão, Gudin "teria recebido o título de marechal há muito tempo", adicionando em tom de lamentação: "se fosse possível entregar estes títulos a todos aqueles que mereciam".
Os historiadores sabiam que Gudin havia sido enterrado em um túmulo como um "grande guerreiro" em torno de Smolensk.
"E conseguimos encontrar os restos mortais, com evidência indireta e com alta probabilidade de pertencer ao general Gudin", afirmou a vice-presidente da fundação de desenvolvimento de iniciativas históricas franco-russa, Maria Katasonova.
Além disso, ela esclareceu que os restos mortais encontrados estão sem a perna esquerda, enquanto que a perna direita está mutilada, assim como Gudin, que sofreu esses ferimentos durante a batalha.
Caso seja confirmado que os restos pertencem a Gudin, então eles seriam enviados à França.