"Não agora", disse Abrams quando perguntado se ele estava planejando qualquer conversa sobre a Venezuela com autoridades russas. "Já fizemos isso algumas vezes", acrescentou.
Abrams falou depois de uma conferência de imprensa na Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, na qual ele e funcionários da OEA criticaram o presidente venezuelano Nicolás Maduro por violações dos direitos humanos, apontadas em um recente relatório da ONU.
Durante o briefing, o enviado especial dos EUA afirmou que planejava ligar para o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, o governo e a oposição venezuelana concordaram em manter um diálogo permanente de paz como resultado de conversações de três dias em Barbados, comentou Hector Rodriguez, o governador do estado de Miranda, na Venezuela, durante uma transmissão.
A Venezuela está passando por uma crise político-econômica que se intensificou em janeiro, depois que Guaidó se proclamou presidente interino do país. Os Estados Unidos logo começaram a impor sanções à Venezuela e congelaram bilhões de dólares em ativos venezuelanos.
Maduro chamou Guaidó de fantoche dos EUA e acusou Washington de orquestrar um golpe na Venezuela para forçar uma mudança de governo e reivindicar os vastos recursos naturais do país.