"Quanto às atividades militares da Rússia, nós podemos vê-las. Mas a Rússia está agindo dentro de seu próprio território. Acredito que isso deve ser comentado com discrição. Mas acho que a Rússia tem o direito para isso. Essa região ainda é uma região de cooperação acima de ser uma região de atividades militares. Se o mundo inteiro está vendo o potencial crescente dessa região, é claro que a Rússia está aumentando sua presença lá. Eu não dramatizaria isso além da conta", disse Hautala a repórteres na quinta-feira (11).
As atividades no Ártico são reguladas pelo direito internacional e são conduzidas pelos estados do Ártico - Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos, que compõem o Conselho do Ártico.
A Rússia tem recentemente intensificado suas atividades militares, comerciais e de exploração no Ártico, construindo infra-estrutura de transporte e energia e desenvolvendo a Rota do Mar do Norte como parte da Passagem Norte do Ártico, que liga a Europa e a Ásia.
Pompeo: Russia is "aggressive" in Arctic, China's work there also needs watching https://t.co/brJIC19zI4 pic.twitter.com/gcjgTKYzvF
— Reuters Top News (@Reuters) May 6, 2019
No entanto, as atividades de Moscou foram criticadas por alguns países. Particularmente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, expressou, no sábado (6), sua preocupação com o aumento do investimento militar e do investimento da Rússia e da China na região.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, por sua vez, comentou que Moscou não ameaçou ninguém com suas atividades na região, observando que apenas o país apenas agiu para garantir capacidade suficiente para a defesa.